Estão a fazer uma viagem pela América Latina, em bicicleta. O objectivo delas era identificar mulheres que tivessem projectos com impacto positivo na sua comunidade. Conhecê-las, fazer ilustrações acerca delas, falar sobre elas, escrever sobre elas no blog.
Para partilhar com o mundo, inspirar outras pessoas e motivá-las a replicar estes esforços.
Têm também uma página no Facebook e um podcast onde falam desta viagem de mulheres de bike pelo mundo, que começaram em Quito há 9 meses e na qual já passaram por 6 países.
Recentemente passaram por São Paulo e foram entrevistadas pela Renata Falzoni, do Bike é Legal.
Warmifonias alude, na família de línguas indígenas da América do Sul, queshua, a “vozes de mulheres”. E é interessante ouvir também a perspectiva delas disto de viajarem só entre mulheres. Esta cena das pessoas, face a um grupo de homens e mulheres, olharem para os homens à espera que sejam estes a falar, é mesmo uma coisa curiosa. E chata.
Algumas destas mulheres estiveram também ligadas à Carishina en Bici. Este é um grupo de mulheres cicloactivistas, que tem um programa de apadrinhamento, ou melhor, “amadrinhamento” de mulheres que querem aprender a andar de bicicleta por mulheres que já o fazem. É um programa de mentorado, em regime de voluntariado, como o Bike Anjo no Brasil. Mas claro que senti logo uma ligação com a nossa Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal, onde também ensinamos, mas num regime profissionalizado, tantas mulheres a andar de bicicleta. 🙂
A equipa desta escapadinha era pequena (e boa!), 3 adultos, 2 crianças (8 e 11 anos) e 1 cão.
Porquê Évora para uma ciclo-escapadinha?
Queríamos ir conhecer mais uma ecopista (porque é sempre fixe, claro, e também para a incluir num dos passeios da Escola de Bicicleta da Cenas a Pedal), e a escolha recaíu sobre a de Évora porque:
a cidade é servida por comboio desde Lisboa e a ligação é directa
a viagem de comboio no Intercidades é relativamente rápida (cerca de hora e meia) e não é cara
o início da ecopista fica perto da estação e do parque de campismo (e este aceita cães!)
Assim conseguimos um bom equilíbrio entre tempo e custo de deslocação e tempo de usufruto no local, para um orçamento de 3 dias.
A viagem de comboio
Para nós a viagem começou em Santa Apolónia, onde apanhámos um Urbano para a estação de Oriente – o bilhete do Intercidades permite fazer esta viagem gratuitamente por isso comprámos logo os bilhetes em Santa Apolónia.
espaço para bicicletas nos urbanos da azambuja
cão no cesto na bicicleta no comboio!
A linha do Intercidades para Évora não tem ganchos para levar as bicicletas, pelo que tivémos que semi-desmontá-las e embalá-las (como fizémos na viagem para a ecopista do Dão). Isto acrescenta mais uns 45 min de preparação descontraída (30 a acelerar!) para embarcar e depois, uma vez desembarcados, outros 45 min para zarpar.
Alforges na zona de carga
Bicicletas atrás dos bancos
Bicicleta dobrável e atrelado na zona central de carga
Mutthilda na zona de carga
Agora é desembalar, montar e carregar
Tudo a postos!
Para a próxima perguntaremos ao revisor se podemos pô-las na carruagem-bar, desactivada nesta linha, assim poupamos hora e meia de descarrega-desmonta-embala-desembala-monta-carrega – grande dica (a posteriori!) do Gonçalo P. da Cicloriente).
A estadia em Évora
Em Évora, e depois da tal logística, arrancámos da estação para o parque de campismo, onde montámos campo e almoçámos. Depois de uma soneca fomos dar uma volta pela cidade, e passar no supermercado a abastecermo-nos do que faltava.
Pudémos ocupar um alvéolo das autocaravanas, mais sombra 🙂
Campo montado!
Let’s go into town!
A caminho
Foto incontornável
Pausa para café
Infraestruturas
A caminho do super
Hora de jantar
Let’s play!
No dia seguinte, levantámo-nos nas calmas e arrancámos para um passeio pela ecopista. A entrada da ecopista é super-discreta, e não digo isto como um elogio, aquilo merecia um pouco mais de destaque!
Paragem prévia no café para atestar de cafeína, etc.
Entrada da ecopista
Passeio de bicicleta pela ecopista de Évora
A primeira parte, mais na malha urbana, é pavimentada. Depois entramos no campo! 🙂 É aqui que começamos a ter a ecopista só para nós. Pelo caminho encontrámos cavalos, ovelhas e vacas.
Parámos para almoçar quando encontrámos um sítio à sombra e com espaço para estendermos as mantas. Isto é algo que poderia ser melhorado, haver espaços para descansar, à sombra, a intervalos regulares, e devidamente mapeados. Depois voltámos para trás, para garantir que toda a gente do grupo tinha energia para voltar à base. 😉 Ficou muita ecopista por conhecer, dá para encher outra visita.
Piquenique
É muito amor
De regresso
Tentativa de comunicação inter-espécies
Estrada
Ciclovia
A loja de bicicletas lá do sítio
Ecopista
Sombrinha
Fim!
O resto fica para uma próxima! 🙂
No dia seguinte ficámos pelo parque de campismo, na piscina, a ler, a brincar, e a levantar e arrumar o estaminé para arrancarmos no comboio das 17h.
O equipamento
O Bruno levou a Surly LHT em vez da Big Dummy porque esta última não caberia no Intercidades. Assim, o transporte da Mutthilda foi novamente o cesto (ela parece dar-se melhor com a caixa transportadora presa ao deck da longtail, mas temos que nos adaptar!). Eu levei a minha LHT também, e experimentei um novo suporte dianteiro, mas o júri ainda está em deliberação – o lowrider é capaz de ser melhor para esta aplicação, peso fica mais em baixo e isso pareceu fazer diferença. O Rui levou a Dahon (dobrável) com o atrelado/trolley Burley Travoy para a carga, o que permitiu levar o equipamento e bagagem de toda a gente numa só carruagem do comboio.
Correu tudo lindamente, apanhámos um tempo fantástico, a ecopista valeu bem o dia. Foi uma bela escapadinha!
Em Lisboa a semana do 10 e 13 de Junho costuma ser um bocado parada, óptima para umas mini-férias. Este ano desafiámos uns amigos para uma escapadinha de 3 dias, com bicicleta e campismo. Inicialmente estava pensada para ser mais épica, mais famílias, mais quilómetros, acabou por ser uma coisa mais modesta, mas fixe à mesma. 🙂
Encontrámo-nos todos em Santa Apolónia e partimos num comboio à hora de almoço do dia 10, 6ª-feira, num comboio Regional rumo a Santarém.
A CP tem percorrido um longo caminho rumo a servir os clientes que pretendem conjugar a bicicleta com o comboio para evitar o automóvel, está muiiito melhor, mas ainda há espaço para melhorar. Por exemplo, podiam tornar esta área das carruagens mais amigável para quem se desloca com “cenas” (cadeiras de rodas, carrinhos de bebé, pranchas de surf, bicicletas, malões, etc), principalmente em grupo, reorganizando o espaço e os assentos, de forma a permitir moldar melhor o espaço a diferentes necessidades. Convertendo mais assentos normais em rebatíveis, por exemplo, seria um primeiro passo muito simples.
Chegados a Santarém, fomos ver as vistas (o que implicou subir e bem) e piquenicar no Jardim das Portas do Sol, aproveitando para gravar uma saudação para o 1º CycleHack Lisboa que estávamos na altura a organizar.
O parque (e a zona) foi escolhido porque é dos poucos que admite animais, e a Mutthilda não podia ser deixada em casa e perder a festa, claro.
O acampamento:
O parque era simples, mas simpático de atmosfera e de staff. Tinha pouca gente, e a Mutthilda e os miúdos andavam por ali à vontade. No segundo dia ficámos por lá, deitados nas mantas e também a curtir a piscina, que soube muito bem dado o calor que estava.
Ao terceiro dia, e depois de mais um mergulho na piscina para arrefecer, e um almoço meio improvisado no restaurante do parque (já referi que foram bastante simpáticos?), fizémo-nos à estrada para regressar a Santarém e panhar o Regional de volta a Lisboa.
Optámos por sair no Oriente, e depois de andarmos a acartar bicicletas e atrelados por elevadores, escadas rolantes e escadas das outras, duas das famílias ainda se puseram a pedalar mais uns quilómetros e subir até ao [agora antigo] atelier da Cenas a Pedal para,… hmm, cenas.
Depois nós seguimos para casa, e o Bruno & família ainda continuaram, de carro, para Torres Vedras. A multimodalidade ilustrada. 🙂
Nesta viagem éramos 5 adultos, 4 crianças e 1 cão, em 5 bicicletas normais, 1 longtail, 1 tandem e 1 atrelado. Digamos que não passámos despercebidos em lado nenhum:
Não é preciso muito para criar um fim-de-semana memorável. 🙂 Nomeadamente para quem faz questão de incluir os companheiros de 4 patas nas suas excursões, este é um programa compatível.
O Kyrylo partilhou connosco outro vídeo de uma viagem de bicicleta que ele e a Catarina fizeram. Temos o gosto pelas viagens e pelas Surly em comum. 🙂 Se gostaram do outro, de certeza que também vão gostar deste:
Este Verão já lá vai, fica a inspiração para o próximo. 😉
Wanderlust é uma expressão derivada do alemão: wandern’ ‘’a vagar’’, e Lust, ‘’desejo’’. É comumente definido como um forte desejo de viajar, ou de ter um forte desejo de explorar o mundo.
Não é somente um simples desejo, é uma sensação que toma todo o corpo e a mente, e em uma seqüência de fatores, incluem-se uma sensação de desconforto nas pernas, nos músculos, e aquele desejo incontrolável de ir, de seguir um rumo qualquer em direção ao desconhecido ou a algum lugar que se vá encontrar algo novo, que é a razão daquele desejo de ir.
Buscar sítios desconhecidos e situações novas causa excitação e medo, e estimula a aprendizagem. Ao buscar o novo e o desconhecido, estamos a carvar novos caminhos neuronais no nosso cérebro.
A exposição a coisas e situações novas aumenta a plasticidade do nosso cérebro, optimizando-o para a aprendizagem, e fá-lo libertar dopamina, que nos motiva a ir explorar em busca de uma recompensa. Ou seja, viajar faz-nos querer continuar a viajar. É adictivo. Logo, wanderlust!
Os níveis de serotonina aumentam com a exposição à luz solar e exercício físico, logo, viajar de bicicleta faz-nos sentir mais felizes.
Experiências novas, divertidas e excitantes provocam a libertação de dopamina e norepinefrina, criando o mesmo cenário bioquímico da paixão. Ou seja, são boas para manter casais juntos e apaixonados. Um interessante efeito colateral para quem viaja com a sua cara metade.
E, finalmente, a exposição a coisas e situações novas provoca uma percepção deformada do tempo. Durante a viagem ele corre, mas depois da viagem aquele tempo parece expandido.
The routine is the enemy of time. It makes it fly by.
Este pequeno vídeo merecia ser legendado para português, pois expressa bem a forma como a busca activa por algo novo altera o nosso funcionamento cerebral, e como está no nosso controlo fazer esse ‘hack‘ a nós próprios.
A sensação de nos sentirmos crianças de novo tem a ver com isto, para uma criança tudo é novo, ela não tem que buscar novidade e aventura, todos os dias se aprende algo novo. Para um adulto não é assim, been there, done that, tudo é familiar, padronizado, rotineiro, e para aprendermos algo novo e para sentirmos aquela sensação de espanto com o mundo, temos que trabalhar para isso, temos que sair da zona de conforto e buscar activamente o desconhecido.
O Jedidiah Jenkins (entrevista pré-viagem aqui), do vídeo acima, fala bastante da percepção do tempo, ou seja, da sua tentativa de, através da busca por coisas novas e excitantes, conseguir fazer com que o tempo dure mais tempo, e assim, quando chegar a velho, não ter aquela sensação de “o tempo passou a correr“.
Ele está a tirar partido da forma como nós avaliamos o tempo, que pode produzir experiências contraditórias de percepção do mesmo. O Paradoxo das Férias é o fenómeno de sentir que as férias passam a correr quando estamos nelas (estimativa prospectiva do tempo), mas depois que estas terminam e nós voltamos à rotina do dia-a-dia, lembramo-nos daquelas mesmas férias (estimativa retrospectiva do tempo, pela memória) como tendo sido muito mais longas do que efectivamente que foram.
Quando estamos a fazer algo novo e interessante e agradável – como quando estamos de férias – o tempo parece passar mais rapidamente do que quando estamos aborrecidos ou ansiosos. Mas quando olhamos para trás para recordar essa altura, a nossa avaliação do tempo baseia-se em quantas novas memórias individuais criámos durante aquele período. Ou seja, o Jedidiah terá sentido que o tempo passava a correr durante a sua viagem, mas mais tarde, quando se recordar dela, vai sentir que ela durou muito mais tempo do que os 17 meses que efectivamente levou.
Resumindo, viajar de bicicleta é bom para o cérebro, para o corpo, para o amor, para a memória, para a aprendizagem, e para a velhice. We. Need. To. Just. Go.
Não vamos fazer umas férias da nossa vida de todos os dias. Não é uma pausa. É uma nova fase. Pelo menos é assim que escolho ver a coisa. Prefiro olhar para esta viagem como algo open ended, e não estar logo a pensar “quando regressamos?“, “o que faremos quando regressarmos?“. Não quero saber, nem tenho como saber.
Vamos viajar para trabalhar, e vamos trabalhar para viajar. E, claro, vamos ter que trabalhar para viver, como até aqui. Ora, e como faremos isso?…
Bom, não sabemos ainda. Só quando nos fizermos à estrada é que descobriremos. Dá um frio na barriga quando pensamos nisso, largar o que conhecemos agora, por difícil e incerto e instável que seja (e é), e cair no mundo e ver o que dá, pois pensamos sempre:
“mas provavelmente não vai dar e morremos à fome“
Há essa possibilidade, mas temos que reunir coragem para pagar para ver, pois morrer toda a gente morre, mas viver implica acções deliberadas.
Ora, temos andado a investigar esta questão, há algumas hipóteses a explorar. Considerando opções que nos oferecem dinheiro ou comida – dado que o alojamento poderá ser a parte que mais facilmente asseguraremos de forma gratuita ou quase (ver brevemente post sobre opções de alojamento), temos:
Freelancing
Podemos continuar a ensinar adultos e crianças a andar de bicicleta e a conduzi-la, por onde passarmos. Não será possível fazê-lo com o mesmo nível de serviço com que o fazemos aqui, obviamente, não teremos o equipamento, a infraestrutura, o tempo, etc, mas poderemos ainda assim prestar um bom serviço. Da mesma forma, o Bruno poderá continuar a fazer trabalhos de mecânico de bicicleta compatíveis com as ferramentas à mão.
Podemos também ser uns nómadas digitais, é uma questão de desenvolver as nossas competências em áreas compatíveis. Um nómada digital é alguém que trabalha a partir de um computador com internet, basicamente, podendo fazê-lo em qualquer lugar, o que lhe permite viajar, mudando de casa ou de hotel ou o que seja, ao ritmo que desejar, e gerindo os seus horários de forma bastante livre. É o que fazem estas pessoas, e estas, e algumas destas, por exemplo.
Vai haver em Berlim, no final de Julho, uma conferência sobre isto. E já saiu o documentário Wireless Generation, da Christine Gilbert (uma nómada digital ela própria), que quero ver:
Este estilo de vida nómada associado a trabalho online parece-me cada vez mais interessante. Não sei se como estilo de vida definitivo, mas como experiência nova sem dúvida.
É apelativo, joga bem com os nossos perfis e com o que gostamos de fazer. Mas leva tempo a construir e até lá continuamos a ter que viver de alguma coisa. Ou seja, é essa a direcção, mas temos que a complementar com qualquer coisa mais imediata.
Trabalho em part-time em troca de alojamento & comida
Podemos ficar 1 ou 2 semanas (ou mais) de cada vez em ‘quintas orgânicas’, oferecendo ajuda em part-time (4-6 horas de trabalho por dia) em troca de comida & alojamento – a isto chama-se wwoofing. Para isso temos que nos registar na rede de cada país onde queremos trabalhar – ver WWOOF International, o que implica pagar uma anuidade em cada um dos países para podermos aceder à lista de quintas anfitriãs.
O site Worldpackersoferece o mesmo conceito mas aplicado a hostels. Contudo, a rede ainda é pequena, e achei pouco justa a troca pedida por muitos deles: 20-25 horas semanais de trabalho a troco de apenas alojamento (e em camaratas, em regra) e pequeno-almoço (ou seja, nem sequer inclui a alimentação diária por inteiro).
O HelpStayacaba por ser um mix, em troca de trabalho não remunerado, os anfitriões oferecem alojamento e, alguns, alimentação. Pareceu-me também um pouco desequilibrado, e falta-lhe escala.
Já o Work Away tem imensas ofertas, e variadas. Penso que este valerá a pena explorar melhor, mas a função de pesquisa é pobre, apenas permite pesquisar por país e região, e palavra chave, não tem categorias de trabalho associadas aos anúncios, tornando a pesquisa mais morosa.
Tal como o HelpX, de conceito idêntico., embora este categorize os anúncios por tipo de alojamento, pelo menos.
É comummente designado de voluntariado este tipo de sistemas de trocas de trabalho por alojamento & alimentação, contudo, uma pessoa tem que se questionar se isto é mesmo voluntariado. Pela definição:
Ou seja, nada disto é propriamente voluntariado, pela definição acima, é trabalho temporário em que o pagamento é feito em géneros (alojamento e alimentação), e onde não há contratos de trabalho, descontos para a Segurança Social, nem seguros de trabalho. Isto só é aceitável porque é vocacionado para viajantes, pessoas que não vão ficar no mesmo lugar tempo suficiente para um emprego normal, e nem é isso que procuram, e porque uma parte importante da experiência, quer para os anfitriões, quer para os hóspedes, é justamente o intercâmbio cultural.
Para estadias curtas, em que as horas de trabalho pedidas são equilibradas face ao que é oferecido a nível das condições de alojamento e das refeições, esta informalidade e flexibilidade é interessante e parece-me tudo OK.
É como ir passar uns dias a casa de amigos ou familiares, e ajudá-los no que precisarem em troca da comida e dormida.
Como já tinha referido, o nosso grande objectivo era conseguir fazer isto, o conceito do HelpX (“help exchange“, ou “intercâmbio de ajuda“) mas também com escolas, lojas, oficinas, associações, fábricas, etc, etc, relacionados com a bicicleta, nomeadamente na sua vertente de transporte e lazer, para melhor podermos usar as nossas valências acumuladas ao longo destes últimos 10 anos, e para podermos documentar um pouco da bicicultura dos locais por onde passamos.
Acho que vamos experimentar tudo o que aparecer, e ver como corre!