Literatura

Bom, vasculhando a biblioteca (analógica) cá de casa, os volumes disponíveis com relevância para esta nossa viagem são:

Na web vamos começar por estes:

É hora de estudar um pouco! Têm outras sugestões (dentro do português e inglês, de preferência, sendo que também tiro alguma coisa do espanhol e francês)?

The Ride Round

Fonte: The Ride Round

Depois mais tarde temos que ponderar que literatura levamos connosco, mas essa não tem que ser sobre bicicletas. 😛

* claro que isto não é uma volta ao mundo, nem nós vamos andar longe da civilização ou coisa que o valha, mas saber mais ou refrescar o que já se sabe, é sempre bom, e fica para as outras viagens que vierem 😉

4 thoughts on “Literatura

  1. André Carvalho

    A minha sugestão é não te preocupares 🙂

    Vejo-te a pesquisar imenso (descobri o planeta bicicultura há uns meses) e muito ansiosa, e é natural porque calculo que nunca tenhas feito nada do género, mas sinceramente basta ires com calma e quando for a “viagem” parar quando estiveres cansada. Se não tiveres pressa em chegar ao destino então não há stress e nem precisas de grande preparação, só saúde e felicidade.

    P.S. cuidado com as nacionais, há tarados no carro, sei que não gostas de capacete, vais levar?

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    1. Ana Pereira Autor do artigo

      Eu prefiro preocupar-me um pouco antes para depois poder relaxar. 😉

      Mas não estou “preocupada”, não é (ainda!) uma viagem internacional, transcontinental, whatever, é perfeitamente dentro da nossa zona de conforto. Mas uso este processo para me preparar melhor para viagens no geral, as minhas e as das pessoas que me procuram profissionalmente e não só. Serve também para partilhar com os outros o processo, pois talvez 1) os incentive a fazerem coisas parecidas e 2) os ajude a preparar essas mesmas coisas. 🙂

      O único equipamento de segurança que não uso no dia-a-dia urbano e que pondero usar na viagem e depois nas deslocações de e para Messines, é um colete reflector à noite (segurança activa). O capacete (segurança passiva) não usarei pelas mesmas razões que não uso na cidade, dado que o risco será similar, ou ainda menor.

      Um tópico a abordar num post futuro. 🙂

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  2. André Carvalho

    A partilha desse recursos no site é uma bela ideia!

    Quanto ao resto, os critérios de “passivo” e “activo” são muito engraçados. Ora, a segurança “activa” que o colete te dá só é activa se fores vista, não faz nada se não vier nenhum carro ou se o automobilista não te vir (pode ir com os farois desligados por exemplo, e a meu ver nesse caso é bastante passivo). A passividade do capacete torna-se activa quando se bate com a cabeça, a menos que acredites que ter um capacete não vai servir de nada numa batida de cabeça?

    É como o site de segurança num carro, eu nunca precisei de um e apesar disso continua a usá-lo, a meu ver é bastante passivo também (até ser necessário, lá está o activo outra vez), e não é pela obrigatoriedade que o uso.

    Não sei se já fizeste viagens nas nacionais, mas não é a canja de uma cidade, já apanhei mutos sustos (ex: em Santarém, ou Fátima é incrível as razias que me fizeram).

    Não quero entrar nestes pingue-pongues das discussões dos capacetes, ninguém “ganha”, mas depois do teu comentário não pude deixar esta resposta porque acho que se consideras que o risco de andar numa viagem é “ainda menor” (dito por ti) do que andar na cidade, então é um bocado hipócrita usar uma protecção que não usarias na cidade, não é?

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    1. Ana Pereira Autor do artigo

      André, “segurança activa” é tudo aquilo que pode ajudar a evitar o acidente, “segurança passiva” é tudo aquilo que age depois, minimizando as suas consequências.

      Um colete reflector (em complemento da luz e reflector traseiros), pode ajudar a aumentar a visibilidade no tipo de estradas que poderemos vir a usar, contribuindo para evitar colisões (segurança activa).

      O capacete de bicicleta não foi desenhado para nos proteger de colisões com automóveis, mas sim para nos proteger parte do crânio de fracturas e lacerações derivadas de impactos simples a relativa baixa velocidade (se efectivamente cairmos, talvez o capacete nos proteja alguma coisa – segurança passiva, tal como o cinto de segurança ou o capacete num automóvel). Para evitar quedas procuro manter a bicicleta em boas condições de operação, adopto uma condução consciente e defensiva, mantenho a velocidade em cheque, e uso uma boa luz dianteira à noite.

      Não é um capacete que me vai salvar numa colisão com um automóvel a alta velocidade, não tenho ilusões quanto a isso. Por isso vou continuar a focar-me no que posso fazer para tentar reduzir ao mínimo esse risco.

      Sim, o tipo de situações em que o capacete poderia, eventualmente, oferecer alguma protecção na cidade, serão as mesmas ou em menor número ou gravidade fora da cidade: escorregar em tampas de esgoto, passadeiras, carris, óleo,… prender a roda num carril, desequilibrar-me por causa de um buraco, um lancil, uma lomba, colidir com um carro que entretanto parou bruscamente para deixar sair um passageiro enquanto eu olhava para trás, etc, etc, não é algo que espere encontrar tão frequentemente nesta viagem. Mas posso estar enganada. Estou aberta a isso, claro, de outra forma não sairia de casa nem escreveria aqui. 😉

      O risco de colisões graves com automóveis, sim, poderá ser maior fora da cidade, mas contra isso o capacete de bicicleta não pode nada, pelo que não altera a minha lógica de continuar a não o usar fora da cidade, dado que não adiciona nada à minha segurança, e é mais uma tralha para carregar e arrumar, mais uma coisa a aquecer-me a cabeça e a fazer-me comichão, enfim.

      Quando fizer uma viagem em modo BTT logo reavaliarei esta questão para essa situação em particular. Mas para já, o tipo de utilização que faço da bicicleta e a forma como a faço não justificam o uso de capacete (nem de outro tipo de protecções corporais para ciclistas, à parte eventualmente das luvas).

      E enquanto não mudarem a lei, vamos dar-nos gratos por ainda nos ser reconhecido o direito a escolher…

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